Minha alma,vejo que o tempo tem conspirado contra mim, levando meus sonhos antes que se tornem realidade ,meu corpo já não tem mais o vigor de outrora, minhas pernas não obedecem o comando do cérebro, e as vezes sou como um cego,e que mesmo a luz do meio dia contemplo tudo e nada vejo.
Tenho andado taciturno, oprimido, e como dizem por ai "macambúzio", um quê de solidão tem tomado conta do meu ser,alguns dizem ser nostalgia, melancolia, e por ai a fora.
As vezes minha alma as lágrimas tem sido companheiras ,e a vida vai perdendo o sentido os amores as conquistas estão em segundo plano, já antevendo a grande jornada de volta a pátria verdadeira, se assim for e com certeza será ,espero que quando chegar o grande dia, que o amor possa cobrir a multidão de pecados, pois de uma forma ou de outra eu tenho amado, e amado muito de um jeito até meio torto.
Assim estou em alerta ,olhando o tempo, sentindo o vento procurando ler nas entrelinhas, as grandes verdades da vida, e os "porquês", de cada coisa, no sentido do "ser".
E assim sendo talvez as sombras não me surpreendam e eu possa vislumbrar a luz, nessa nova e inevitável jornada e colher os frutos do que tenho semeado.
Eu a estrela que ainda brilha para desespero de muitos e alegria de alguns, espero confiante receber o galardão se dele for merecedor , lágrimas enxuguei e outras tantas fiz derramar ,porém no infinito do meu eu, plantei apenas AMOR.
Autor: Manoel José Vieira(a estrela que brilha)
Ceres, 27/08/2015
